terça-feira, 8 de março de 2016

Não se apega, não

"Ando na pontinha dos pés, abraço animais de rua mesmo que estejam sujos (e daí? Eles são lindos!), falo demais quando fico nervosa (e quando não fico nervosa também), escrevo tudo aquilo que tenho medo de dizer em voz alta em cartas que nunca envio (é sério, tenho uma caixa delas), (...), odeio ganhar flores e fujo incansavelmente do amor ao mesmo empo que procuro por ele, bem, se eu achar esse alguém, provavelmente a primeira coisa que vou dizer é: "Parabéns. Você é louco". Depois vou dar um beijo na boca dele. É claro, mais uma vez, aqui estou eu imaginando coisas que nunca aconteceram nem vão acontecer."

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