segunda-feira, 28 de junho de 2021

No dia em que eu me amei de verdade

No dia em que eu me amei de verdade resolvi fazer terapia. Aliás, se eu pudesse resumir em uma palavra o que é terapia, para mim seria: OUVIR-SE. 
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Quando você se ouve de coração aberto, aprende a refletir melhor sobre tudo, a entender o que é "seu" e o que é "do outro" e a separar as coisas. Você passa a se reconhecer em um mundo que tenta, a todo momento, definir sem propriedade quem você é, fazendo julgamentos e impondo culpas/responsabilidades que não são suas. Você foge de rótulos que não te pertencem e carrega apenas uma bagagem, a que, de fato, é sua.
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E por que estou escrevendo isso? Meus textos são parte de mim. São, na verdade, uma parte muito importante de mim. É a forma pela qual melhor me expresso e me organizo. Houve um tempo em que me fizeram acreditar que essa minha mania de escrever meus sentimentos não era algo bom, mas entendi que sou versos e poesia, então, porque fugir disso?
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Ainda tenho um longo caminho pela frente, mas estou de mãos dadas comigo para percorrê-lo. Porque, no dia em que eu me amei de verdade, entendi que não há nada mais poderoso e mais necessário nessa vida do que (re)conhecer-me.
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Esse texto é para você que, assim como eu, precisava de um empurrãozinho para fazer terapia. Terapia não é algo vergonhoso, não é sinônimo de derrota ou de fracasso. Fazer terapia é, muitas vezes, tomar fôlego de vida diante de tantas pessoas que optaram por não fazê-la, mesmo precisando tanto. E, cá entre nós, todo mundo precisava ter essa chance.
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Para quem não tem norte de quem procurar ou de como começar, indico de olhos fechados a Roseane Bonfim  (@roseaneterapeuta) . É com ela que eu caminho e me sinto imensamente grata e afortunada por isso.



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