No dia em que eu me amei de verdade resolvi fazer terapia. Aliás, se eu pudesse resumir em uma palavra o que é terapia, para mim seria: OUVIR-SE.
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Quando você se ouve de coração aberto, aprende a refletir melhor sobre tudo, a entender o que é "seu" e o que é "do outro" e a separar as coisas. Você passa a se reconhecer em um mundo que tenta, a todo momento, definir sem propriedade quem você é, fazendo julgamentos e impondo culpas/responsabilidades que não são suas. Você foge de rótulos que não te pertencem e carrega apenas uma bagagem, a que, de fato, é sua.
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E por que estou escrevendo isso? Meus textos são parte de mim. São, na verdade, uma parte muito importante de mim. É a forma pela qual melhor me expresso e me organizo. Houve um tempo em que me fizeram acreditar que essa minha mania de escrever meus sentimentos não era algo bom, mas entendi que sou versos e poesia, então, porque fugir disso?
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Ainda tenho um longo caminho pela frente, mas estou de mãos dadas comigo para percorrê-lo. Porque, no dia em que eu me amei de verdade, entendi que não há nada mais poderoso e mais necessário nessa vida do que (re)conhecer-me.
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Esse texto é para você que, assim como eu, precisava de um empurrãozinho para fazer terapia. Terapia não é algo vergonhoso, não é sinônimo de derrota ou de fracasso. Fazer terapia é, muitas vezes, tomar fôlego de vida diante de tantas pessoas que optaram por não fazê-la, mesmo precisando tanto. E, cá entre nós, todo mundo precisava ter essa chance.
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Para quem não tem norte de quem procurar ou de como começar, indico de olhos fechados a Roseane Bonfim (@roseaneterapeuta) . É com ela que eu caminho e me sinto imensamente grata e afortunada por isso.
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